Arquitectura do Módulo de Interacção com o Utilizador



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Arquitectura do Módulo de Interacção com o Utilizador

A missão do Módulo de Interacção com o Utilizador é fazer a ponte entre o utilizador e o sistema, auxiliando o primeiro a construir frases semanticamente válidas para o segundo e apresentando as respostas deste ao primeiro.

Sendo tão importante o conceito de validade semântica, a separação rígida proposta pelo Modelo de Seeheim entre componentes Léxica, Sintáctica e Semântica tornam-no inadequado para ser utilizado como Abstracção Arquitectural de uma interface em Modo Assistido. Deste modo, a arquitectura proposta para o Módulo de Interacção com o Utilizador, gerado pelo GAMA-X, não o irá respeitar totalmente. Embora existam um Modelo da Aplicação, um Controlador de Diálogo e um Modelo da Apresentação (ver fig. 22), eles terão tarefas ligeiramente diferentes do proposto no modelo, estando a semântica da aplicação presente nos três.

  
Figure 22: Arquitectura do MIU

O Modelo da Apresentação, para além da tarefa usual de controlar o aspecto visual da interface, é responsável pela validação semântica dos símbolos que passa ao Controlador de Diálogo. Caso esses símbolos sejam valores para os argumentos das funções, deverão ser validados face aos invariantes dos tipos respectivos e, para tal, ele recorre ao Modelo da Aplicação; caso se trate de um símbolo pertencente à linguagem definida pelos Guiões, deverá estar assegurada a sua validade e, para tal, é necessário recorrer a informação fornecida pelo Controlador de Diálogo.

Este é responsável pela validação semântica das frases que constrói. Para tal, recorre ao Modelo da Aplicação para verificação das condições especificadas nos Guiões. Deverá também informar o Modelo da Apresentação de quais os símbolos válidos em cada momento.

Por sua vez, o Modelo da Aplicação recebe os pedidos dos outros dois componentes e providencia a sua execução pela camada computacional.

A arquitectura resultante destes requisitos é apresentada na fig 22. Cada um dos componentes apresentados na figura será um processo independente, sendo a comunicação entre eles efectuada por meio de protocolos a definir. Deste modo, torna-se possível especificar uma interface que acompanhará o desenvolvimento da aplicação, desde a fase do protótipo (XMetoo) até à implementação final. Basta existirem Modelos da Aplicação para cada uma das linguagens utilizadas.



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Jose Franscisco Creissac Campos
Wed Jan 31 20:30:35 MET 1996