Introdução



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Introdução

Nas duas primeiras gerações de computadores, a preocupação com a sua facilidade de utilização era um aspecto secundário. Por um lado, as tecnologias de interacção eram primitivas (cartões e fitas perfuradas), o que levava a que fossem utilizadas apenas por técnicos especializados, por outro, o objectivo principal era aumentar a capacidade de cálculo das máquinas.

O interesse pelo estudo da Interacção Humano-Computador surge com a terceira geração de computadores [MO90]. O aparecimento dos sistemas de time-sharing e a divulgação das video display units (VDU) tornou os computadores mais acessíveis e passíveis de utilizar de forma interactiva. O utilizador passa a ter acesso directo à máquina, deixam de existir "intermediários" e pode estabelecer-se um diálogo entre o utilizador e o software que ele pretende utilizar. À combinação computador e software capaz de manter um diálogo com o utilizador chamamos Sistema Interactivo. O aparecimento do computador pessoal, ao vulgarizar a utilização dos computadores em ambientes não profissionais, incrementou significativamente o interesse por estes sistemas.

Esta divulgação do computador como instrumento de trabalho nas mais diversas áreas, e a constante exigência de sistemas cada vez mais poderosos por parte dos utilizadores (ou talvez pelas leis da concorrência), aliada ao rápido crescimento da capacidade das máquinas, tem levado a um aumento crescente da complexidade dos sistemas software. Este processo atingiu um ponto tal que é hoje aceite estar a utilidade de um computador mais dependente da facilidade com que pode ser utilizado do que da sua capacidade intrínseca de cálculo [LJBS78][HH89]. Uma boa Interface Homem-Máquina torna-se, assim, essencial.





Jose Franscisco Creissac Campos
Wed Jan 31 20:30:35 MET 1996