| Anotação Estrutural de Documentos e sua Semântica | ||
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Esta fase corresponde à criação das instâncias documentais SGML.
Em princípio, qualquer editor de texto pode servir para escrever um documento SGML. Mas, se se quiser tirar partido, durante a edição, do DTD criado há que usar um tipo específico de editor - um editor de SGML.
Um editor de SGML não é mais do que um editor estruturado parametrizável pelo DTD, i.e., é um editor que lendo um DTD vai ser contextualmente sensível a esse DTD. Em primeiro lugar, tais editores ajudam o escritor a marcar o seu texto sem ter de saber de cor a sintaxe de todas as anotações em uso; em segundo lugar, possibilitam a validação estrutural imediata do documento que está a ser editado e outros tipos de pequenas validações que no seu conjunto dão uma grande ajuda ao utilizador na produção de documentos estruturalmente correctos.
Durante o trabalho experimental desta tese, foram vários os editores testados e utilizados em diversos projectos, a saber: FrameMaker+SGML, Emacs+PSGML, Wordperfect8, AuthorEditor, Documentor, XMetal. Na Secção A.2 apresenta-se uma análise crítica desses editores utilizados.
No caso da escolha do editor recair num editor SGML, é preciso fazer a sua configuração, trabalho que requer conhecimentos específicos ou, alternativamente, a intervenção do analista que desenvolveu o DTD. A configuração de um editor relativamente a um DTD consiste na compilação deste, isto porque o editor usa os DTDs num formato binário que permite uma maior velocidade em tudo o que diz respeito à validação contextual e este formato obtem-se compilando o DTD com uma ferramenta própria que normalmente acompanha o editor. Depois de compilado, o DTD é adicionado à biblioteca de DTDs do editor ficando disponível para orientar a edição de documentos do tipo nele especificado.